Não adiem o amor

Urge a empatia


  Aqui em Penfas, a cidade está um bulício devido à Volta de Portugal em bicla,
a somar aos condicionamentos já existentes pelas obras a serem realizadas bem perto daqui de casa. A polícia espalhada pelas vias, junto à Sabores, no City Park, uma fila imensa, a testar a nossa paciência. Tudo por causa da IC35, entre Penafiel e Rans. Esta cidade, para ser verdadeiramente uma cidade, precisa de investimento, de homens de têmpera e de atitude, como o dr. Antonino, a esventrar o coração para crescer. Não obstante, o meu coração não está aqui.
Saudades da minha cidade, saudades do mar, saudades de mim, noutro lado do mundo.
Ontem chegou mais um email com dívida do ariano. Uma dívida grande que vou empurrar para o julgamento. Segurança Social. Que tipo de idiota posso ser para permitir que me continuem a fazer mal? Será corrigido, mas é uma tortura.
 Os planetas podem não estar bem expectados. Tenho uma novidade para vós. Nós, há muito, não estamos bem aspectados com Gaia. Honrem os vossos ascendentes, cuidem dos vossos descendentes e quando surgir uma contrariedade, bebam água, respirem muitas vezes, antes de resolver. Evitem os conflitos que surgem, tantas vezes, como atalho para o lado avesso humano. Aguentem-se. Em consciência e empatia. Um dia, acreditem, os nossos sonhos e utopias realizam-se. Só temos de assumir esse compromisso. Se não por nós, pelos nossos filhos, pelos filhos deles. 
A família da minha mãe hoje reunida. Os mais velhos divertem-se. 
Eu vou estender roupa. Deitar-me ao fresco. E quando o filho estiver pronto, vou fazer o almoço. Uns bifes de frango na cataplana, uns pimentos padron, acompanhando tudo com uma batata frita (Deus, odeio cozinha), uma cebola em vinagre e sal e uma bejeka, para finalizar, um café. Adiciono música. A Gal e o Tim em visita no Sítio dos Mochos. Fico, então, repleta. ;)
Façam por ser boas pessoas. 
Eu esforço-me. Vou ao fresco da sombra.






 

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