Sim, sra. Juíza






Numa clara tentativa de desacerto de qualquer democracia, a Es.Col.A foi despejada da Fontinha, com placas de aço e cordão policial ao jeito do farwest americano, e seguir-se ão novos desacertos ou não estivesse-mos a lidar com gente que sabe bem o que quer e tem legitimidade nos argumentos. Haja vergonha e lucidez da parte da Câmara do Porto!
Desta feita na voz de uma norueguesa que se demitiu da sua nacionalidade, Eva Joly, juíza e candidata à presidência de França.
Contabilizando, temos Sarkozy, conhecido como o radical de direita que obrigou as árabes a largarem a burka sob pena de prisão, Hollande, também chamado de candidato "normal - izado", socialista centrista que não cria grandes expectativas, não apaixonando a opinião pública, porém se colocando a jeito como alvo para os desagradados menos conservadores de Sarkozy, Eva Farseth norueguesa com discurso que em muito se assemelha ao já vigorante (para quem é dos Verdes), radical e intolerante, sem ser inflamado, talvez por estar na menopausa e por fim, the last but not the least, o cavalheiro da ala mais radical da esquerda socialista, Meléchon.
Em termos de (des)emprego, não obstante os picos flutuados que vamos recebendo de estatística, a emigração continua a ser um óptimo funil para quem quer abrir-se a novas perspectivas. Agora Bruxelas a oferecer oito mil vagas para portugueses. Soube, contudo, que a Alemanha e a França foram a correr levar umas cartinhas com selo presidencial à União Europeia: querem travar, com chancela, as fronteiras, para poderem controlar os fluxos (e)migratórios. Quem disser que o ser humano não é xenófobo mente. E assim vai o mundo. Não fosse o Sá Pinto, o Insúa e o Capel a salvarem a noite de ontem, a coisa mantinha-se cinzenta e molhada. Abriguem-se, porque virá mais chumbo!

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